Como o pequeno varejista de moda pode se reinventar depois da crise?
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Como o pequeno varejista de moda pode se reinventar depois da crise?

29 de maio de 2020

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Grandes crises sempre se refletem na moda. Durante a crise as vendas caem e, após a crise a moda – e o mercado que a cerca – ressurge transformada. Mas claro que isso não é imediato nem repentino. Portanto, como o pequeno varejista de moda pode se reinventar depois da crise? 

Em momentos de crise e recessão econômica extrema, como o momento pelo qual estamos passando, o mercado da moda é sempre um dos mais atingidos. Isso é fato! 
Muitas pessoas tiveram seus ganhos reduzidos. Consequentemente, passam a economizar dinheiro e voltam suas prioridades de consumo para bens essenciais. 
Além disso, no caso da pandemia do coronavírus, as lojas físicas de roupas sentem ainda mais o impacto. Isso porque as pessoas, mesmo aquelas que teriam disposição para compra, não estão saindo de casa.

Mas é importante pensar que este momento vai passar.

Vão acontecer transformações em todas as áreas e na moda não seria diferente. O importante é estar preparado para elas, perceber as tendências do mercado, observar o comportamento das pessoas e se adequar à nova realidade.
 

A moda sempre se reinventou

Não é a primeira vez que uma crise de proporções mundiais atinge o mercado da moda. Só no século passado passamos por duas grandes guerras mundiais que impactaram em todas as áreas da sociedade. E com o mercado de moda não seria diferente!

 
Durante as guerras os homens, provedores até então, estavam na luta. Isso impulsionou as mulheres a começarem a sair de casa para trabalhar. Essa foi uma transformação social que impactou diretamente na moda!
Até a primeira guerra, no início do século passado, a moda feminina eram longos vestidos, pesados e cheios de pano. Com a saída das mulheres do ambiente doméstico e seu ingresso no mercado de trabalho, isso precisou mudar.
Para o trabalho em fábricas, por exemplo, esses longos vestidos não funcionavam, pois ocupavam muito espaço, limitavam os movimentos, etc. Então os vestidões deram lugar a calças e saias mais curtas, a moda feminina se tornou mais prática.
 

Após a primeira Guerra…

Coco Chanel foi uma das primeiras a perceber essa transformação no comportamento, e soube aproveitar! Criou modelos “inéditos”, adequados àquela nova realidade. Ela baniu os espartilhos, alargou e desceu a cintura das roupas e criou a calça Palazzo Pijama, primeira calça criada para mulheres.
 
 

Após a Segunda Guerra

Após a segunda guerra também houveram transformações. Houve racionamento de muitos materiais. O vestuário feminino no período se aproveitou de “restos de roupas dos maridos” e seguiu a “tendência” dos uniformes dos soldados. 

Após a guerra Christian Dior percebeu a necessidade social de ressaltar e diferenciar a modelagem feminina. Criou então o estilo New Look, que utilizou-se da modelagem dos uniformes (casaco + saia), porém, mais acinturados, trazendo uma modelagem que ressaltasse mais o corpo feminino. 
Além disso, com o New Look ele criou também uma estratégia para conseguir vender mais tecidos. Como seu sócio era dono de uma tecelagem e estava precisando aumentar as vendas, ele criou saias mais rodadas (ou seja, saias que empregassem mais pano na sua confecção) do que as utilizadas até então.

Viu como as crises e as transformações sociais interferem diretamente na moda?! 

Algumas coisas deixam de existir para dar lugar a novas coisas que estão mais de acordo com os tempos atuais.
E tanto Channel quanto Dior conseguiram perceber as tendências e as necessidades sociais daquele momento e trabalhar a partir delas, movimentando todo o mercado da moda.
 

E agora?

Neste momento, ainda durante o período de isolamento social, é importante que o pequeno varejista de moda esteja se preparando para o pós crise. Mas, sem paralisar totalmente suas atividades. Ou seja, mesmo que sua loja esteja fechada, mantenha-se em movimento. Invista nas suas redes sociais, no contato com os seus clientes, na elaboração e comunicação das suas estratégias.
Veja aqui algumas dicas sobre o que uma loja física de roupas pode fazer na quarentena e como o lojista pode continuar movimentando o seu negócio, mesmo com as portas baixas.
Além disso, é importante se manter sempre observando. Fique de olho nas transformações sociais que já estão acontecendo. Busque estar sempre informado e acompanhar as tendências de comportamento do consumidor para o mercado de moda. 
Algumas das mudanças previstas para o mercado da moda pós COVID-19 podem alterar completamente a forma de se fazer, comprar e comercializar roupas. É importante estar aberto a inovar e se transformar, para não perder mercado.
Neste momento, torna-se necessário, principalmente para o pequeno varejista, uma mudança de pensamento. Uma alteração no mindset para se reposicionar no mercado pós crise. 
Agora, o apelo de venda deve ir além da roupa! E esse reposicionamento deve começar já!
 

Será impossível vender sem empatia e cuidado! 

Não ignore o momento pelo qual estamos passando! 
Será preciso empatia e cuidado, não apenas com as peças, mas com o cliente, com seus colaboradores, com o mundo e até com a sustentabilidade.

Mas também será importantíssimo comunicar isso!

Há agora uma maior consciência, por parte da população, da cadeia à qual os pequenos negócios pertencem. E movimentar a cadeia de pequenos negócios é uma tendência para os novos tempos! 
Se você conseguir se apropriar disso e se comunicar da forma certa, você poderá dar um grande passo para ressurgir após a crise! 
 

Como se reinventar?

Para ajudarmos a vocês, lojistas, vão aqui algumas dicas de como você pode se reinventar depois da crise:

1 -) Comunique positividade.

A mentalidade e o discurso devem ser de otimismo e isso deve estar no “tom de voz” da comunicação do seu negócio e do relacionamento com os clientes (isso vai desde a forma como você posta nas redes sociais e anuncia seus produtos, até o atendimento presencial e/ou por whatsapp).

2 -) Mantenha-se como um criador de conteúdos úteis.

Utilize suas redes sociais para criar engajamento para sua loja física. Não caia na armadilha de virar apenas uma vitrine online. As pessoas estão sedentas por conteúdos relevantes. Crie editorias visualmente atraentes. Mantenha a constância nas suas postagens. Gere interesse pela sua marca e fortaleça-se como uma referência no imaginário do seu público.

3 -) Seja proativo.

Faça-se presente, apresente sempre novidades (isso não significa renovar constantemente o seu estoque, mas apresentar as peças de novas formas, criar combinações, etc.). Estimule a curiosidade do seu público. Humanize esse contato. 

4 -) Dê segurança ao seu público.

Conforto e segurança estão na tendência para o mundo pós COVID-19. Seja em relação à limpeza, às peças, ao espaço físico, às relações. Deixe seu público confortável e seguro de estar em sua loja. Haverá um “novo normal”, diferente daquele antes da pandemia, onde o bem-estar, o conforto e a segurança estarão em primeiro lugar. 

5 -) Invista em peças que estejam em acordo com as novas tendências de comportamento.

Como reflexo do chamado “zeitgeist” ou “espírito do tempo” em que estamos inseridos, as transformações na moda passam pela estética minimalista, a multifuncionalidade e durabilidade das peças. Além disso, o conforto no vestir, grande reflexo do estar em casa nesses tempos de pandemia. Invista nisso!
 

    • O básico estará na moda!

O que se tem percebido é uma tendência à busca por peças que sirvam a diversos tipos de ocasião e que possibilitem o máximo possível de combinações. Peças que sejam confortáveis e duradouras também são tendência. Os exageros estarão fora de moda!

  • A moda incluirá peças que nasceram na pandemia.

 Máscaras e luvas são elementos que não faziam parte do dia-a-dia dos brasileiros, apesar de já serem bastante comum em outros lugares do mundo. Provavelmente, com a preocupação com a saúde e os novos hábitos de higiene provocados pela pandemia, essas peças passarão a ser comuns no nosso cotidiano, passando a integrar o nosso guarda-roupas.

 
 

6 -) Movimente e estimule a produção local e sustentável.

Isso fortalecerá o seu negócio com toda a cadeia envolvida. O boca-a-boca (agora na internet) ainda é uma arma poderosa. Além disso, crie formas diferentes de apresentar as coleções que você já tem em estoque. Reciclar coleções é tendência e pode ser uma boa saída para não ficar com estoque encalhado! A novidade pode estar mais na forma como a peça é apresentada, combinada, oferecida do que na peça em si!

7 -) Invista em parcerias.

Consultoras de imagem podem criar looks com suas peças, elencar peças ideais para suas clientes de acordo com formatos de corpo, gostos e estilos. Isso estimula a conversão e o aumento do seu ticket  médio. Além disso, blogueiras locais com influência com o seu público-alvo podem ser uma porta para atrair clientes que se interessem pelos seus produtos. 
 

Uma última dica (que deve ser o primeiro passo) 

Repense as estratégias econômicas e financeiras da sua loja. Reveja seus gastos. Aproveite este momento para começar uma efetiva gestão de custos da sua loja de roupas e acessórios.
Analise onde está o gargalo, onde seu negócio consome mais. Reveja seus custos. Renegocie com seus credores e fornecedores, principalmente em relação aos seus custos fixos.
Para esse tipo de análise, ter um bom software de gestão ajuda bastante! Utilize as informações fornecidas pelo seu software para visualizar e controlar suas entradas e saídas, estoque, custos fixos e variáveis, etc.
Se o seu sistema não te fornece as informações necessárias para facilitar sua gestão e suas tomadas de decisão, principalmente em momentos de crise, vale a pena trocar de sistema, mesmo com a loja em funcionamento
Portanto, quando possível, invista em um programa feito especialmente para o varejo de moda, que entende as necessidades e as dores do lojista e que te forneça relatórios fáceis de compreender e analisar. 
 

A moda é fênix!

Apesar de todas as dificuldades que estamos passando nesse momento, é importante lembrar que a moda, como parte integrante da cultura, acompanha as transformações da sociedade e sempre se reinventa!
O que não é mais possível é tentar voltar ao ponto onde paramos, antes da pandemia, como se nada tivesse acontecido!
Mas não se aflija. Aja! 
A moda é como a fênix, sempre renasce. E o varejo de moda só tende a acompanhar esse renascimento para um novo momento do mundo, melhor e mais equilibrado.

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